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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Concursos públicos, não caia no comodismo.

     Bem... pra quem assistiu nosso primeiro hangout, percebeu que batíamos sempre na mesma tecla, aquela de que o problema do Brasil é cultural, pois bem esse problema obviamente se estende bem mais do que apenas no campo politico, entenda que nossa cultura hoje sofre do mal do comodismo e imediatismo, acho que um bom exemplo disso é essa súbita ascensão da população por concursos públicos, inclusive circulava nas redes sociais que os chamados "concurseiros" não deveriam votar no Aécio pois o mesmo restringiu a algo próximo de zero o número de concursos públicos no estado de Minas Gerais no período de sua gestão, entendam que eu não sou contra concursos públicos e sim contra a filosofia de que é a melhor garantia de emprego possível, e essa sim é uma perigosa prerrogativa, pois se o cidadão deixa de investir em si próprio como profissional,investir em seu currículo, sua formação como forma de se manter ativo no mercado de trabalho e passa a estudar apenas para concurso público isso gera uma diminuição da mão de obra qualificada e consequentemente maior ineficiência nos setores públicos, afinal de contas sejamos francos, se o objetivo é a garantia de emprego, porque aquele funcionário irá se preocupar em dedicar-se mais para se destacar em meio a sua equipe?
     Inclusive eu vivi uma situação dessas na Caixa Econômica Federal na semana passada, era tão gritante o descaso do funcionário ao qual me atendia que o mesmo parou o atendimento para atender ao celular e enquanto esperava a tela carregar os dados os quais lhe solicitei o mesmo chamou sua colega de trabalho ao lado para mostrar algo no celular, isso mostra o total descaso na função e até mesmo despreparo para não dizer falta de profissionalismo,
     Eu já vivi outras situações similares e acredito que os leitores ao lerem este texto se lembrarão de algumas também, entretanto o foco deste texto não é criticar o funcionalismo público, não mesmo, seu objetivo é salientar a falta de profissionalismo que cresce nesse setor por essa politica de comodismo, é tocar na ferida do imediatismo, chamar atenção para que pensamos mais em profissionalismo e menos em comodismo.

Jefferson Ribeiro

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