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quarta-feira, 18 de março de 2015

Minha Lista de Ministérios é bem menor...

     No clima decorrente das manifestações e da insatisfação que já as precedia devido ao desgoverno vigente achei que seria útil fazer uma breve analogia da política hipócrita do governo petista que empurra uma alta carga tributária e demais aumentos a título de ajustes, ajustes estes que muitos dizem que são necessários devido a crise que estamos enfrentando, entretanto acho muito desleal por parte de uma administração imputar apenas a população os custos de sua incompetência. Trocando em miúdos porque o governo também não busca redução de gastos sem que seja através do corte ou de diminuição dos benefícios fornecidos? Um claro exemplo disso são os 39 ministérios existentes hoje onde após uma breve avaliação percebi que os mesmos poderiam ser facilmente reduzidos, para tanto segue minha analogia:
     Acredito que alguns ministérios são quase que inúteis e apenas massa de manobra para empregar os membros da "base aliada", segue abaixo lista de alguns ministérios que julgo que poderiam ser rebaixados a meras secretarias de modo a não causar dano algum ao país:

  • Ministério da Agricultura;
  • Ministério do Desenvolvimento Agrário (por pouco não seriam a mesma coisa);
  • Ministério dos Transportes;
  • Ministério da Pesca;
  • Ministério das Cidades;
  • Ministério da Integração Nacional;
  • Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome.

     E tem ainda alguns ministérios que acredito que poderiam ser fundidos, partindo do pressuposto que tem áreas de atuação muito próximas e interligadas:

  • Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Previdência Social;
  • Ministério da Educação, Ministério da Cultura e Ministério dos Esportes. 
     Julguei útil postar esta opinião e consequentemente essa possível sugestão pois não aguento mais a alienação do brasileiro que apesar de tudo não entendeu a real crise que assola o país e fica apenas murmurando discursos comprados sem entender realmente o tamanho do problema, fico muito feliz de ver o peso das manifestações e ver ainda a política ser um assunto mais presente em escolas, reuniões de domingo e mesas de bares, entretanto espero ainda que o motivo do mesmo seja o certo, pois só assim teremos um eleitor consciente, e assim possamos extirpar de vez os políticos corruptos do nosso país.
 

terça-feira, 17 de março de 2015

Sobre as Manifestações

     Na segunda pós manifestação os colunistas no blog comentam a manifestação e o impacto dela no quadro politico vigente.

quinta-feira, 12 de março de 2015

As estranhas idiossincrasias de um país incorrigível chamado Brasil

    Fazer francês toda terça no centro de São Paulo é ter contato com todas as idiossincrasias deste país de uma vez só. As lojas que vendem tudo o que o maconheiro precisa (menos a maconha). A maconha em si é vendida e consumida na esquina seguinte. Pertinho, um carro da PM estacionado perto de um grupo de pessoas negociando produtos de origem pra lá de duvidosa.
    Eu sou 100% favorável à legalização da maconha já que, pelo menos até este momento, ninguém me mostrou em quê a maconha é PIOR que o cigarro ou o álcool. Mas a estranha realidade de uma tolerância ao consumo só mostra que muitas vezes a lei brasileira só existe no papel. Também mostra a maneira quase infantil com que se lida com o problema. Que efeitos tem uma proibição que só existe no papel sobre o consumo além de obrigar o usuário a adquirir a droga de um traficante e não de uma empresa regulamentada e que recolha impostos?
    Que efeito psicológico tem para o policial que por uma orientação superior ou por corrupção é leniente com crime? Que estranha sensação de enxugar gelo deve ser quando prende o assaltante porque sabe que ficará pouquíssimo tempo preso ou quando deixa de apreender produto provavelmente furtado? Com a desculpa de que o ladrão é uma vítima da sociedade injusta estamos fazendo da insegurança pública política social?
    Que exemplo damos às nossas crianças quando as fazemos conviver tão próximas daquilo que é dado como errado? Ainda que não sejam os próximos ladrões será que não serão os próximos motoristas à andarem pelo acostamento enquanto reclamam dos políticos corruptos que ajudaram a eleger?

quarta-feira, 11 de março de 2015

O Problema Conjuntural é a nossa Presidente

     Vivemos um momento único da historia do país, pena que este momento é tão negativo para a população, enxergo que de uma forma extremamente eloquente a Presidente da República Dilma Rousseff conseguiu mostrar sua incompetência no decorrer de seu primeiro mandato, temos uma crise em diversos setores, economia, energia, crise hídrica, alta do preço da gasolina sendo que nos demais países temos um declínio do preço do mesmo, alta exponencial do dólar, manifestações, vaias, greves de determinados setores e todos os problemas que são perceptíveis a qualquer ser pensante, entretanto a administração petista insiste em agir como uma criança de 8 anos que busca sempre culpar outra pessoa ou neste caso outro governo ( leia-se FHC) pelas mazelas de sua própria administração.
      De qualquer forma não se pode esperar muita seriedade de um governo que praticou o estelionato eleitoral de forma tão cretina no decorrer da campanha, lançando mão depois de eleito dos meios que demonizou antes da eleição, tentar censurar a imprensa através da desculpa medíocre de regulação da mídia e se tudo isso ainda não fosse suficiente vir de forma vil utilizar como forma paliativa o estereotipo feminino da Presidente para vir a publico em pleno dia da mulher tentar ludibriar a população com um discurso desqualificado alegando que a crise vigente é um problema conjuntural, onde não precisa ser nenhum economista ou conhecedor de administração pública para perceber que o problema brasileiro é a má administração do PT que institucionalizou a corrupção e a alastrou por todas as estatais, deixando nosso país sem credibilidade alguma no mercado externo e os brasileiros com cara de palhaços perante tantos aumentos, ou como diz o ministro Joaquim Levy: "AJUSTES", se o PT tivesse ao menos a decência de respeitar os mais de 53 milhões de eleitores que lhe garantiu o direito de governar por mais 4 anos(isso se a Dilma aguentar até lá é claro) não viria a público para falar mentiras tão deslavadas que não convencem nem os que a elegeram.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Que país é este?

    Na última sexta-feira peguei o metrô umas cinco da tarde para voltar para casa e aproveitei que estava sentado para passar para o caderno a lição de francês. Umas duas estações depois entrou um jovem mal encarado com som alto e cantarolando. Na letra das músicas pareciam bandidos já justificando pelos crimes cometidos alegando a falta de oportunidade.  Quando o jovem se sentou do meu lado pensei no possível contrate a ser notado por todos os que lotavam o vagão voltando cansados e apertados no vagão entre eu e ele. Ele reclamava cantando alto como a gritar frases de ordem enquanto eu estudava e vinha do trabalho.
    Não ignoro que vivo em um país desigual porque sempre estudei em escola pública, que tive de trabalhar para pagar a faculdade que coube no bolso e que só pude realizar sonhos como o de viajar ao exterior depois de adulto e já com anos de carreira. Porque devo olhar para outro jovem que tem as mesmas condições que eu e prefere passar a vida se vendo como eterno condenado à um gueto imaginário como um coitado meramente desfavorecido. Ainda mais quando esta visão justifica à ele me roubar ou até me matar.
    Isso é o que mais me assusta neste país e me faz crer que sempre seremos o país de um futuro que nunca chega. Que espanta os que querem oportunidades de vencer pelo seu esforço enquanto pena para garantir os privilégios de todos aqueles que acham que precisam deles. Em que o cidadão de bem vive preso para que o ‘pobre coitado’ tenha a n-ésima oportunidade de assaltar e roubar. Em que todo mundo dá o seu ‘jeitinho’ enquanto reclama da corrupção dos próprios políticos que teima em eleger.
    Que país é este?


Evandro Veloso Gomes