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domingo, 28 de setembro de 2014

Bem Vindo ao país onde tudo pode, mesmo o que não pode!

     Uma coisa que eu julgo ser (desculpem a expressão entretanto foi a mais coerente e adequada que encontrei para descrever o que irei citar a seguir) descarada é a forma como a Presidente/Candidata Dilma Rousseff usa o Palácio da Alvorada como comitê politico, dando entrevistas, sabatinas e discursos em seu programa político, (se o fato de formar uma coligação com vários partidos pequenos que vendem suas legendas vamos por assim dizer, para partidos maiores que visam obter maior tempo na propaganda eleitoral já não fosse o suficiente) até mesmo porque isso não é proibido, entretanto o uso de bens públicos para usos eleitorais sim é ilícito, entretanto e até curiosamente eu me arrisco a dizer não vi nenhuma manifestação por parte da Justiça Eleitoral quanto a isso, mas o que se esperar do Brasil - País da Impunidade, título que infelizmente estamos acostumados a carregar, como se fosse um estigma. Ao meu ver, por mais radical que possa ser acho que um candidato a reeleição deveria se afastar do cargo, tendo em vista que além de não cumprir efetivamente suas funções acaba usando da máquina administrativa como ferramenta de campanha.
     Mas posso ir mais além, quando digo que dos três grandes concorreres dessa eleição apenas uma entregou seu plano de governo, entendam que a questão não é a avaliação do mesmo (não neste post), mas sim o feedback que o eleitor espera, afinal de contas como posso avaliar um candidato se ele não tem nada concreto para me apresentar além das típicas "promessas de campanha"? 
     Partindo desse pressuposto acredito eu que a apresentação do plano de governo em tempo hábil para avaliação dos eleitores deveria ser pré-requisito para aprovação da candidatura, assim como o mesmo seria considerado um documento ao qual seria obrigatório o seu cumprimento integral, algo similar com a Lei de Responsabilidade Fiscal, acredito eu que assim poderíamos tornar os políticos mais "confiáveis e íntegros" (perceba que as aspas e a fonte itálica visam demonstram meu sarcasmo utópico). Mas o que me custa divagar em ideias no país que como diz o Evandro: -"É uma Disney chamada Brasil."
     
Jefferson Ribeiro

sábado, 27 de setembro de 2014

Crime e castigo

  A questão da recuperação do criminoso talvez seja a grande inocência da questão. Afinal o que é recuperar alguém?
  Em São Paulo temos um criminoso como o Champinha que nenhum psicólogo tem coragem de soltar porque é um psicopata, ou seja, alguém que comete um crime não pelo objetivo financeiro mas pelo próprio prazer de matar e estuprar em si. Alguém que é absolutamente incapaz de ter empatia por quem quer que seja. Pelo ECA ele deveria ter ficado apenas 3 anos recolhido e ser solto em seguida. Porém, como o caso ficou famoso, o crime ocorreu em São Paulo e o pai da vítima deve ter advogado acompanhando o caso até hoje ele está em um verdadeiro 'nimbo' jurídico em que ninguém tem coragem de soltá-lo e não se tem nenhuma sentença que justifique a sua prisão. Provavelmente se não tivesse sido assim ele teria sido solto e matado mais alguém (antes que digam que eu não tenho certeza e que todos devem ter uma segunda chance queria saber quem toparia morar do lado dele ou deixar a filha namorar com ele).
    Lembro da polêmica que deu na Noruega após a captura do terrorista Anders Behring Breivik. Um país que gasta muito em seu sistema carcerário para recuperar o preso agora veria esse dinheiro ser gasto com um individuo absolutamente irrecuperável.
    Peguemos agora um caso como o da Susanne Von Richthofen, alguém capaz de matar os pais à pauladas por dinheiro. O que seria uma recuperação dela? Se ela não foi capaz de criar nenhuma empatia pelos pais que a criaram durante 23 anos com o mesmo amor que o irmão (que realmente lamentou a morte deles) qual outro ser humano poderia realmente fazê-lo? Eu não sei se ela voltaria a matar depois de solta mas isso para mim não quer dizer que ela está 'recuperada', apenas que o fato de ter sido pega fazer ela ter medo de cometer um crime de novo.
    Alguém pode afirmar casos de pessoas que mudaram mas estes casos devem ser analisados de forma fria. Qual foi o crime cometido? O que fez a pessoa entrar no crime? Houve alguma experiência 'extra' ao sistema carcerário como uma conversão religiosa ou uma experiência pessoal como um ente querido assassinado?
    Muito se comenta de sistemas carcerários de outros países mas esquecem de que a comparação não é tão simples assim. Será que o perfil de crime é o mesmo? E os valores? E as oportunidades? Eu creio que é muito mais fácil recuperar um jovem em um país aonde os exemplos são pessoas que venceram pelo esforço e estudo do que em um país aonde se vence sem nada disso.
    Muito se fala em cadeia como escola de crime, mas qual a solução? Hoje tem sido, especialmente para os 'de menor' deixar solto ou soltar após muito pouco tempo. Se penas alternativas podem ser interessantes? Talvez para um pichador ter de lixar e pintar meia dúzia de muros baste mas será que para um assassino também?
    Ainda poderia emendar e dizer que esquecemos que essa história de cadeia como recuperação nos faça esquecer que o motivo primordial de prendermos um indivíduo seja simplesmente porque ele é perigoso, que solto ele certamente cometeria novos crimes e que a maior prova de seu perigo seja simplesmente pelos crimes que já cometeu. Neste sentido qual a diferença entre um assassino de 16 anos e um de 60?
    Alguém vai me dizer que um jovem infrator é sim punido mas se ele, os criminosos e a sociedade vêem a pena como branda ou muito branda ela simplesmente não faz ou pouco faz o criminoso ter receio de cometer o crime. Hoje já não é incomuns jovens assaltando à luz do dia ou poucos dias depois de já terem sido apanhados.
    Alguns dizem que não é certo misturar menores de idade com maiores, mas eu pergunto: é certo misturar ladrão de galinha e assassino? O problema é prender o ladrão de galinha ou misturá-lo com assassinos?
    Uma discussão séria seria muito bem vinda mas enquanto ela for embaçada por idealismos, religiosidade e muita inocência a esperança é quase nula de uma discussão séria.

Evandro Veloso Gomes

1 Trilhão por Canal do Otário

     Quando vi esse vídeo eu senti a necessidade de postar, o conteúdo é simples e objetivo, por favor assistam.

Jefferson Ribeiro

Panorama Político Eleições

   
      Em uma panorama geral dessa eleição eu vejo que temos não mais uma eleição e sim uma guerra, visto pelos ataques constantes como forma de desconstrução do adversário, leia desconstrução porque tudo isso que vemos ai pela propaganda eleitoral do PT me lembra um método stalinista onde você lança calúnias e difamações baseadas em declarações as quais o candidato difamado não disse, como quando o PT(Dilma Rousseff) alega que a Marina Silva irá extinguir o bolsa família, o que leva a própria Marina Silva a se posicionar, mesmo que falando que não o fará, entretanto isso leva o eleitor menos esclarecido, aquele que não tem muito acesso as noticias, meio que vive no escuro durante quatro anos e toma os spots da propaganda eleitoral como verdade a refletir: - "Se a candidata se posiciona a falar em contradição ao que foi dito anteriormente pelo adversário isso me leva a pensar que ela chegou a pensar em acabar com o bolsa família e depois acabou mudando de opinião."
     E isso acaba levando a outra argumentativa da campanha Petista que fala que a candidata muda de opinião facilmente, visando se adequar a situação e tudo isso  muito bem articulado pelo PT sobre a regência do coordenador de campanha João Santana, aí por outro lado a Marina fala que vai continuar "dando a outra face", parafraseando Jesus Cristo, entretanto o que eu acho que Walter Feldman não se deu conta e do processo eleitoral em que está, porque cultura de paz não ganha eleição em meio a uma barbárie, não digo para que os candidatos baixem o nível da campanha, digo para que saibam debater com coerência e colocar os dedos na ferida dos adversários, a pesquisa Data Folha que saiu no Jornal Nacional ontem mostra um crescimento de Dilma em cima de Marina e uma estagnação de Aécio, que é um ponto paradoxo eu diria onde se ele não cresceu e a Dima cresceu seis pontos em uma semana, isso mostra que involuntariamente Aécio faz uma segunda linha política do PT, pra mim isso só me mostra não só pelo momento atual, mas por um longo quadro político que o PSDB não sabe fazer oposição, sem contar o fato de que o Aécio Neves se vê ao centro de um "cabo de guerra" pois se por um lado ele esta em uma situação crítica na eleição presidencial, por outro ele parece não conseguir eleger seu candidato ao governo de Minas, isso em seu estado onde ele sempre foi "bom de voto", mas isso ao meu ver se dá por certo desprezo do candidato que julgou que já estava "no papo", pois não esqueçamos que Minas gerais é o segundo maior colégio eleitoral do país, com tudo isso vejo uma certa imaturidade do PSDB que tem um discurso muito politizado, muito intelectual, discurso esse que só atinge o eleitorado mais politizado, aquele que possivelmente já pretende votar no PSDB (Aécio Neves), esquecendo se que o eleitorado que pode ser decisivo para definir a sorte das eleições, aquele que tem menos conhecimento e acesso espera um discurso mais simples, aquele discurso vamos assim dizer mais entendível, e ao adotar essa politica de campanha você acaba filtrando seu discurso a apenas uma parcela da população.
     Outra coisa que eu gostaria de ressaltar é um erro grotesco vou assim chamar de Dilma Rousseff e de Aécio Neves em não apresentar seu plano de governo, e pior por Dilma que além de não apresentar o seu se dá ao luxo de criticar/caluniar o de Marina com spots ridículos em seu programa eleitoral como comida sumindo do prato e livros em branco em analise ao que irá ocorrer caso o banco central seja autônomo como sugerido pela candidata do PSB, isso é algo que contribui de forma negativa para o processo eleitoral onde, você torna a informação difusa e irreal.
     Quem perde com isso é a população que além de ser pouco informada agora é também ludibriada.

Jefferson Ribeiro

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Uma Disney chamada Brasil

    Há mais de dois mil anos Aristóteles concluiu que um objeto mais pesado cairia mais rapidamente que um mais leve sem nunca ter feito o teste. Para quê teste, é óbvio que é assim, é lógico! Levou mais de mil e quinhentos anos até que alguém tivesse a audácia de questionar isso e de finalmente fazer o teste. Ele subiu até o alto da Torre de Piza soltou dois objetos de tamanhos distintos e quem estava em baixo pode constatar que os dois caíram ao mesmo tempo. Esse 'alguém' era Galileu Galilei, o mesmo que quase virou churrasco por outra audácia: dizer que a Terra é plana e gira em torno do Sol.
    Em tempos de fartura de informação disponível a um Google de distância quantos não tiram conclusões sem ler o mínimo sobre determinado assunto. Em um país aonde se lê em média quatro livros por ano e as novelas ocupam mais tempo na TV que documentários ou noticiários não falta quem tire conclusões baseadas apenas em preconceitos, religião ou idealismos. Quem negue a existência de dinossauros mesmo tendo um fóssil debaixo do nariz ou que conclua que todo criminoso é uma vítima do capitalismo ainda que de tempos em tempos surja um novo psicopata em nosso noticiário, quem conclua que o problema é o capitalismo ainda que as nações mais desenvolvidas do globo sejam capitalistas e os países socialistas precisassem de muros para impedir fugas em massa.
     Nesta Disney chamada Brasil as nossas rechonchudas princesas compram calças baixas e reclamam da ditadura da beleza ainda que sonhem com um príncipe encantado, as mesmas que namoram um cara que mais parece um bandido e que reclamam depois quando são vítimas da violência destes (não estou nem incentivando a violência doméstica nem enquadrando todas as suas vítimas). Na nossa Disney todos merecem ganhar bons salários mas nem todos topam um mínimo de esforço para adquirir uma formação profissional e muitos acham que o esforço se restringe a pagar a mensalidade da faculdade particular. Todos querem ser bem atendidos mas quase ninguém se esforça para fazer seu trabalho direito.
    Assim como na Disney, aqui os problemas ignorados nos esperam do lado de fora...

Evandro Veloso Gomes

Programas Sociais

Uma coisa que realmente tenho observado durante vários anos é o quão o voto de cabresto tem se tornado cada vez mais eficaz e sútil através dos programas sociais, que mais poderiam ser chamados de programas paternalistas, onde o governo aliena a preferência popular aos programas sócias que “visam” auxiliar a população, não estranhem o uso das aspas nos termo VISAM, pois o mesmo é fruto do sarcasmo presente, e quando uso também o termo alienar isso se dá ao fato de que o público alvo, vamos por assim dizer é a grande massa de alienados políticos existentes em nosso país, pois se paramos para analisar a situação os maiores beneficiários destes planos assistencialistas do atual governo(que também remanescem do anterior governo, entretanto com aumento devidamente expressivo) se vêm em um estado de acomodação, onde acredito que a real medida eficaz para diminuição da pobreza em nosso país seria investir em educação de qualidade, e geração de empregos principalmente no setor de indústrias de manufatura e bens de consumo, hoje vivemos em uma sociedade extremamente consumista, e podemos utilizar isso ao nosso favor para movimentar e economia e gerar empregos, que em parceria com uma educação de qualidade vai proporcionar um nivelamento gradativo da população.
Não sou contra tais programas ou quero extingui-los, apenas acho que os mesmos deveriam ser provisórios em um governo que visa uma solução eficaz, entretanto não é essa a perspectiva que enxergo.
Entretanto nos vemos defronte com um novo problema onde nossa população é extremamente imediatista e assim sendo almeja resultados a curto prazo, coisa que não ocorreria com a proposta citada acima que requer um certo tempo, porém resultados muito eficazes.
E assim sendo estamos diante dessa problemática, onde percebemos que o governo opta pela solução mais atrativa visualmente falando e é claro mais fácil de ser implementada.

Jefferson Ribeiro

Problema Cultural

Hoje eu vejo no país um coro que clama por justiça, pelo fim da impunidade, pelo fim da corrupção, enxergo tudo isso como algo nada mais que natural em decorrência dos escândalos de corrupção que são noticiados na mídia quase que semanalmente, entretanto sinto que a população vê de forma errada tais escândalos, pois ao meu ver tudo isso provem de um problema antigo, isso é uma questão cultural, já está encrustado na mente do brasileiro, que ele pode e deve se beneficiar aqui ou ali, o jeitinho brasileiro, enfim...
Ao meu ver um meio de combater isso ou melhor dizendo amenizar, pois combater seria imediatismo da minha parte, (tendo em vista que esse tipo de mudança cultural é algo à médio prazo, pois se trata da forma como enxergamos situações e partindo de tal pressuposto as mudanças demandam tempo e serão vistas por nossos filhos ou talvez apenas por nossos netos) é a mudança da tratativa do problema, claro que falo isso no que tange a situações que permeia nosso cotidiano, exemplo: Se temos um indivíduo que é pego e autuado por estar dirigindo alcoolizado, ele é multado e submetido a uma reciclagem em CFC, onde em dois meses no máximo já estará de novo nas ruas podendo cometer a mesma infração, sim eu sei que sofreu um grande dano devido ao alto valor da multa, porém medidas como essas não sanam o problema, pois não mudam a atitude do indivíduo.
Acredito eu que uma solução eficaz seria: O indivíduo foi autuado por dirigir alcoolizado? Ok o mesmo será submetido a um curso de reciclagem em CFC autorizado, mas independente disso será proibido dirigir no período de um ano e somente após este período o mesmo poderá se reintegrar como condutor, tendo em vista que a ideia é punir o erro e não a pessoa, se eu afasto o condutor por um ano de seu direito de dirigir por um motivo desse, o mesmo entenderá, ou ao menos se submeterá a leis de trânsito tendo em vista que o prejuízo será muito maior, e uma vez que esse fica afastado por este tempo eu livro os demais condutores da negligencia do primeiro.
Acredito que tal opinião será motivo de discórdia de muitos, mas nada mais é que uma opinião pessoal.

Jefferson Ribeiro

Privatização

Gostaria de fomentar uma discussão referente a privatização, esse assunto foi demonizado durante muito tempo, principalmente pelo PT que usava a privatização da Vale do Rio Doce para alegar que tal pratica era um mal absoluto, quando devemos avaliar com maior coerência o ocorrido, de fato eu acredito que a Vale foi vendida barata pelo seu valor (pouco mais de 3 bilhões), porém em contra partida a mesma se encontrava “quebrada” e o governo não tinha condições e nem recursos para investir o que a Vale precisava pra render o que hoje rende, logo a melhor, ou diria a única opção era vende-la, entretanto essa escolha é mostrada principalmente pelo governo do PT como uma escolha errada pois para embasar tais afirmações ele mostrava os números atuais de valor e de lucro produzido pela empresa, esquecendo-se do valor investido, valor este que o governo não tinha a menor condição de dispor para investir naquela época, acho isso de uma covarde manipulação omitir determinados dados para influenciar uma opinião.
Ou ainda a privatização do setor telefônico, que foi o único que possibilitou o avanço que temos hoje, e olha que ainda não temos um serviço de qualidade, não temos um 3G de qualidade e ainda vemos operadoras anunciarem o serviço 4G que só fica disponível em algumas localidades e olhe lá, sem falar que a ANATEL que deveria fiscalizar o setor telefônico e de internet não o faz direito, tanto que vergonhosamente a ANATEL só obriga as empresas prestadoras de serviço de internet a fornecerem 30% do valor contratado.
E agora por falta de opção vemos o próprio governo que tanto criticou se vê forçado a privatizar certos setores por perceber tardiamente que esta é a melhor opção, o triste tudo é perceber que em algumas situações pagamos duplamente para ter um serviço de qualidade e mesmo assim ainda não o temos, um exemplo é o IPVA que pagamos para termos estradas dignas para rodarmos e o dinheiro é desviado por motivos de corrupção, forçando o governo a privatizar a nossa malha rodoviária, que por sua vez nós é cobrado pedágio para transitarmos nas mesmas, e ainda assim encontramos algumas destas estradas que não estão em plenas condições de uso, ou seja: pagamos duas vezes pelo mesmo serviço e não o temos com qualidade, outro exemplo é no setor da educação onde pagamos uma alta carga tributária que deveria ser investida também em educação de qualidade, porém mais uma vez isso não ocorre na prática, visando então ter uma educação digna para nossos filhos somos obrigados a pagar escolas particulares, e nem sempre as mesmas atendem as nossas expectativas, mais uma vez pagamos duas vezes por um serviço e não o temos em plenitude ou ainda na área da saúde, onde pagamos para a termos funcionando bem através dos tributos em bens de consumo e serviços, mais uma vez isso não ocorre e somos obrigados a custear com recursos próprios um plano de saúde que nem sempre nos socorre como esperado, e mais uma vez o problema está ai, por todos estes exemplos podemos perceber o quão as privatizações podem ser eficazes, entretanto é incoerente termos uma carga tributária tão alta e mesmo assim ainda termos de pagar novamente por certos serviços, percebo que falta coerência do governo e quem paga a conta como sempre é o trabalhador.

Jefferson Ribeiro

Voto Obrigatório x Voto Facultativo

Já pararam pra analisar que um dos grandes problemas brasileiros no que tange a política é a ignorância política que se faz presente em grande parte da população? Acredito que isso seja um problema cultural, assim como outros presentes, entretanto por hora atendo se a este problema em especifico por hora, acredito que uma forma de tornar o processo eleitoral mais lógico seria acabar com o sistema de legenda que beneficia os partidos e coligações, tornando-se injusto e passar a utilizar o sistema distrital, afinal que sistema é esse que quando um deputado ou vereador recebe uma quantidade muito alta de votos ele acaba por consequência elegendo mais outros candidatos de seu partido, isso é surreal, ilógico.
E outra medida, julgo essa a mais importante e funcional é que o voto deveria ser facultativo e não mais obrigatório, geralmente quando digo isso muitas pessoas me abordam falando que caso isso fosse implementado apenas uma minoria da população iria votar, sim eu sei disso, apenas aquela minoria que tem conhecimento político que iria se predispor a sair de casa pra votar mesmo este ato não sendo obrigatório. E digo mais, esse seria o primeiro passo para uma mudança cultural, claro que este processo é lento, entretanto muito necessário, a partir daí acredito que tenham outras medidas que poderiam ser implementadas, tais como o fim da reeleição e mandatos de cinco anos, e redução do salário dos parlamentares e o fim dos benefícios exagerados que são concedidos aos mesmos de forma a tornar tais cargos menos atrativos aqueles oportunistas que visam apenas se promover e ganhar dinheiro, cara que ideal furado é esse, política não pode ser fonte de renda e sim um meio de administrar nossas cidades e estados de forma a garantir qualidade de vida a população, onde acredito que não é qualquer pessoa que pode se candidatar a tais cargos, tendo em vista que uma pessoa pra ser um parlamentar ou qualquer outro governante, mesmo que um senador, precisar possuir alto nível de instrução, escolaridade e até conhecimentos relacionados a administração gerenciamento e economia.
Muitas coisas precisam ser mudadas e todos sabemos disso, entretanto acho muito fácil quando um político diz que vai investir em saúde, educação, segurança ou qualquer outra área que seja, pois esse discurso nada mais é do que chavão de política caso o mesmo não saiba descrever como será este investimento e qual o objetivo, da mesma forma que quando falo em mudança no processo eleitoral/político aponto algumas medidas que julgo serem necessárias, mas muitas outras precisam ser estudas afim de melhorar os cargos públicos, cabe a nós eleitores sermos mais esclarecidos para escolher nossos candidatos e cobrá-los posteriormente, afim de que realmente o que foi prometido seja realmente cumprido.

Jefferson Ribeiro

Sistemas de Debate Político

Gostaria de iniciar esse post falando do layout dos debates promovidos pelos meios de rádio e televisão onde a justiça eleitoral determina que todos os candidatos que possuam representatividade no congresso sejam obrigatoriamente chamados, caramba que coisa retrógrada, deixemos que o meio de comunicação, seja ele qual for tenha liberdade para convidar apenas aqueles candidatos que julga serem mais interessantes, até mesmo porque um grande número de candidatos, principalmente aqueles que possuem menos de 1% das intenções de voto só tumultuam, tornam o debate mais longo e consequentemente maçante, se formos analisar pelo lado da democracia, não é muito democrático se impor que aquele determinado candidato seja convidado ao debate, mesmo sabendo que sua presença só irá dificultar o embate direto entre os candidatos mais bem colocados nas pesquisas.
Outra coisa que considero ilógico é que aqueles humoristas que fazem imitações de candidatos, sejam proibidos de fazê-las no decorrer do período de campanha, podem alegar o que quiserem, mas não consigo ver ligação entre as duas coisas: Campanha X Humor, acho que de uma forma um tanto quanto mascarada eu diria, mas nada mais é do que um tipo de censura, e na situação que enxergamos nosso país quando percebemos que são dada mais importância a estes por menores do que aos reais e expressivos problemas que assolam nosso país me ponho a pensar se realmente podemos esperar um postura séria de nossos governantes como é mostrado no horário político, que mostra que meu país é lindo e perfeito, acho que quero morar no Brasil do horário eleitoral, lá sim vejo alguma chance de um país igualitário.

Jefferson Ribeiro

Base do governo Lula/PT

Bem gostaria de começar esse post como uma opinião que acredito que será bem polêmica, mas de qualquer forma é difícil discutir política sem gerar polêmica, sendo assim vamos lá: no meu modo de enxergar o governo LULA eu vejo que a base deste governo foi justamente o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que ele tanto criticou, digo isso porque se formos analisar só foi possível implementar as políticas paternalistas em função da economia que se via podemos dizer “controlada”, tendo em vista que o plano real controlou a inflação e trouxe ao Brasil a estabilidade da moeda; baseando-se nisso o LULA investiu em um governo de visual atrativo onde todos os programas tinham cunho apelativo à população carente e de baixa renda, fora os programas unificados e trabalhados, programas estes que já eram herança do governo FHC como o bolsa escola, bolsa gás, bolsa alimentação entre outros que foram unificados se tornando o bolsa família, ou ainda o FIES ( Fundo de Financiamento Estudantil) que era denominado de apenas fundo estudantil.
De forma geral o Lula fez uma reforma sem mudar muitas coisas, apenas floreando por assim dizer e levando todo o crédito, entendam que não digo que o governo LULA foi ruim, não é este o ponto, minha alegação é de que qualquer um com certo conhecimento político e a malandragem de um sindicalista experiente teria feito o que o LULA fez, entretanto a população se prende demais ao imediatismo, acredito que isso se deva um pouco também devido a ignorância política (assunto que renderia um post inteiro, e acredito que isso ocorrerá em breve) que é tão eloquente em nosso país, se analisarmos é vergonhoso um Presidente da República que recebe líderes de distintos países os quais têm como idioma nativo o Inglês e alega que os mesmos têm que se limitar a dialogar em português, quando nem este idioma que é o seu nativo o próprio presidente possui fluência, por estes e por demais situações que vivenciamos como admitir o uso de mídias piratas, podemos analisar que faltou certo preparo para um Presidente da República, acho que isso se deve também ao fato de que hoje não é exigido o mínimo de escolaridade para se candidatar à um cargo público, mas isso é assunto para outro posto que devo publicar em breve. Aguardem e se inscrevam no blog.
Mas olhem esse vídeo que ajuda a ilustrar um pouco do que tentei passar no post acima:



Jefferson Ribeiro

Número excessivo de partidos políticos

Uma coisa que acho surreal no que tange a política em nosso país é o número de partidos políticos existentes, ao meu ver um partido político é uma questão de ideologia e é obvio que não existem tantas ideologias políticas assim em nosso país, na verdade o que existe é uma disputa por interesses particulares e conchaves que contemplem tais maquinações.
Partindo então desse pressuposto penso que esse número deveria ser diminuído drasticamente, pois não precisariam existir mais do que cinco partidos em nosso país, sem contar no fato de que tal diminuição extinguiria as coligações políticas que quase sempre visam interesses individuais de campanha.
Outra coisa que acho totalmente ilógico é que o espaço dedicado a cada coligação no horário eleitoral gratuito não seja o mesmo a todas essas coligações, isso só enfatiza os argumentos citados acima, pois se tivéssemos menos partidos e coligações, poderíamos definir igualmente o tempo que estes teriam para expor suas propostas e planos de governo.
Por um lado sou conta este alto e expressivo número de partidos políticos, por outro sou mais contra ainda o espaço não ser dividido uniformemente a todos que pleiteiam tais cargos eletivos, sonho com o dia que veremos mais sensatez e coerência em nosso cenário político, só espero que caso chega, não se tarde muito para que eu ainda esteja vivo para contemplar tal feito.

Jefferson Ribeiro

Dilma quer dialogar com o terror... Uma vergonha pra todos os brasileiros!

Cenas de brutalidade e violência contra o ser humano sempre comove a todos. As imagens dos campos de concentração nazistas sempre trazem à nossa alma a dor pela qual tiveram que passar tantos inocentes, por causa do ódio descabido de um homem doentio e louco. Hoje em dia quando alguém se diz compassivo ao nazismo, o mundo todo o condena. É um escândalo.
Nos últimos meses vimos cenas de horror que, nem animais são capazes de fazer. Homens doentes por sangue e ódio em nome de Alá decapitaram cidadãos americanos, um inglês e agora, um francês que havia sido sequestrado na Argélia. A brutalidade é tamanha que ao assistir tais vídeos, o coração acelera de medo e angustia.
Agora, me expliquem como é possível que uma PRESIDENTA de uma nação como o Brasil, diante do mundo representado nas Nações Unidas, condena os ataques contra o grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico? Como é possível uma mulher que se diz humana, junta, honesta, que tem a coragem de se apresentar ao povo brasileiro como uma representante pública, condenar a guerra à guerra. A luta é contra aqueles para quem o dialogo não funciona.
Como uma presidenta ao ver pessoas inocentes com famílias, filhos, amigos uma vida a viver sofrendo a mais brutal e cruel morte, sendo degolados com laminas, dizer que se tem que dialogar? Eu acho no mínimo insano tais palavras. Será que essa senhora não percebe que não se pode dialogar com o crime e com a morte? Será que essa mãe de família não percebe que esses assassinos, doentes que lutam sob o nome da “lua minguante e a estrela” causam o terror no mundo e agem sem escrúpulos?
O que essa PRESIDENTA, que se vangloria de um governo esplendoroso, mas que teve uma participação “anã” na política internacional, e que quando tem a chance de mostrar que o Brasil tem o braço forte pra lutar contra o mal, quer falar na hora de dialogar com os terroristas...
Não se dialoga com o mal e com o terror. O mal se tira pela raiz. A guerra existe para isso. Não pra matar vidas inocentes. Porque as vidas desses homens não são inocentes. O que seria do mundo se a guerra não parasse o Nazismo de Hitler?
O dialogo que esses animais tem que ter é com suas consciências deformadas e sem escrúpulos. Que vergonha presidente Dilma Rousseff... Que vergonha! Você não me representa como brasileiro!

Tiago C. Guimarães